Entre a sucessão e a República: representações da Princesa Isabel e projeções para o Terceiro Reinado
Nome: CIBELE CAMARGOS PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/03/2023
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| KARULLINY SILVEROL SIQUEIRA | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| ADRIANA PEREIRA CAMPOS | Examinador Interno |
| KARULLINY SILVEROL SIQUEIRA | Orientador |
| SILVANA MOTA BARBOSA | Examinador Externo |
Resumo: A década de 1880 foi palco para o fortalecimento do movimento republicano, para a concretização da abolição do regime de trabalho escravo e para o desenvolvimento de uma propaganda para a sucessão dinástica no formato do Terceiro Reinado da Princesa Imperial D. Isabel de Bragança. O cenário político e social brasileiro experimentava um processo de rupturas e transformações, marcado pela difusão de ideais positivistas, que conduziam membros da elite política a projetarem divergentes futuros para a jovem nação. Neste sentido, a imprensa periódica da corte, influenciada pelo ideário evolucionista e progressista do período, repercutia o adoecimento do imperador a partir de meados da década de 1880, elaborando diferentes projeções para o Brasil. Enquanto um eixo monarquista buscava produzir prestígio e legitimidade para o possível reinado da Princesa Isabel, uma ala republicana alegava que a fragilidade do monarca imperante, significava também a vulnerabilidade daquele sistema, atacando a responsável pela sua perpetuação, a Princesa Imperial D. Isabel. Nesta conjuntura, a herdeira da coroa, no exercício da sua Terceira Regência, solidificava a sua participação no movimento abolicionista e desenvolvia sua autonomia como governante e sucessora, despertando apoio popular, assim como rejeição à sua figura e ao possível Terceiro Reinado.
