A hecatombe de 1755 e a reconstrução dos lugares de poder na Lisboa pombalina

Resumo: A história de Lisboa ficou profundamente marcada pelo terramoto que, na manhã de primeiro de novembro de 1755, destruiu quase completamente a velha cidade que vivia então os restos da sua opulência. O rastro de catástrofe e de destruição que o terremoto deixou atrás de si foi narrado por diversas fontes, públicas e privadas. Esse corpo documental revela, por um lado, a força do discurso religioso imbricado na sociedade lusa, tanto sobre as razões da hecatombe quanto das ações a serem tomadas em socorro da cidade. Por outro lado, as fontes apresentam as condições que tornaram possíveis ao futuro Marquês de Pombal tentar reconfigurar tanto o tecido social quanto a reorganizar o espaço urbano, o que se arrastou por mais de 20 anos. O ápice de tal processo se deu com a inauguração da Real Praça do Comércio adornada pela Estátua Equestre de D. José I na nova Praça de Comércio em 1775, emblema máximo da consubstanciação em materiais duráveis da representação de poder simbólico que se reafirmava. Esperamos, ao final desse projeto, reunir informações suficientes para melhor compreender os campos em interação no contexto analisado.

Data de início: 02/06/2015
Prazo (meses): 12

Participantes:

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Coordenador PATRÍCIA MARIA DA SILVA MERLO
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