A Construção da imagem de Otávio, Cleópatra e Marco Antônio entre moedas e poemas (44 a 27 A.c)

Nome: CAMILLA FERREIRA PAULINO DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/04/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GILVAN VENTURA DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA TERESA MARQUES GONÇALVES Examinador Externo
GILVAN VENTURA DA SILVA Orientador
LENI RIBEIRO LEITE Examinador Interno
SERGIO ALBERTO FELDMAN Examinador Interno

Resumo: A presente dissertação originou-se de um estudo sobre a maneira como Otávio, antes
de obter o título de Augusto em 27 a.C., pôde ressignificar a sua imagem e tornar-se o
primeiro imperador de Roma. O estudo também tratou sobre como ele construiu uma imagem estigmatizada de Cleópatra e Marco Antônio, seus rivais durante o período final da guerra civil. A partir da investigação de um recorte específico que vai de 44 (assassinato de Júlio César) a 27 a.C., data em que a historiografia convencionalmente assinala como início do Principado, analisamos o esforço de Otávio em se legitimar como um romano ideal, seguidor dos antigos costumes e restaurador dos mesmos, apoiando-se em representações imagéticas que o louvam ao mesmo tempo em que estigmatizam a rainha egípcia e Antônio. Nesse sentido, direcionamos nosso olhar para os poemas de Quinto Horácio Flaco, poeta da fase final da República que nos permite associar as imagens por ele construídas às que Otávio procurava veicular publicamente. Para resgatarmos a imagem oficial que Otávio buscou para si, investigamos também uma série de moedas que fazem referência à sua figura como filho adotivo de Júlio César, dentre outros atributos gloriosos. Também investigamos um conjunto de moedas de Cleópatra e Marco Antônio, em um esforço de reconstruir a representação que eles pretenderam para si, apresentando uma imagem diferente da que Otávio e seus apoiadores construíram para o casal. O instrumental teórico empregado na pesquisa provém dos conceitos de representação, de Roger Chartier e de poder simbólico de Pierre Bourdieu, além de discussões sobre imagem e seu uso para a consolidação de autoridades, de Gian Paolo Caprettini. Já a metodologia empregada foi a Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin.

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